14 Out Miguel de Jesus – Quinta do Casal Monteiro | Visão do Tejo
A Quinta do Casal Monteiro afirma-se como sendo apaixonada pela arte da vinificação, distinguindo-se pelo especial cuidado, amor e atenção que confere a cada passo do processo. A empresa é cliente da HMW e, neste artigo, Miguel de Jesus, CEO da Quinta do Casal Monteiro, apresenta a sua visão sobre a evolução da Região Vitivinícola do Tejo.
Como é que tem sido a evolução da região?
A região do Tejo, possuidora de uma vasta tradição e história, é uma das regiões vitivinícola mais antigas de Portugal. Contendo solos com um enorme potencial para produção de vinho, foi outrora uma região mais dedicada à produção de vinho granel, tendo, no entanto, mudado o seu paradigma com o virar do século.
Foi precisamente nessa altura que, acompanhando uma fase de avanço tecnológico global do sector, uma boa parte dos agentes económicos da região apostaram na renovação de equipamento e aquisição de novas tecnologias, tendo como prioridade a produção de vinhos de qualidade e de excepção. Paralelamente, a adopção de certas castas internacionais previamente introduzidas na região permitiu não só tirar melhor proveito dos seus solos como também contribuiu para a modernização dos seus vinhos, permitindo produzir produtos mais ajustados às exigências dos tempos actuais.
Assim, este espírito de inovação deu capacidade aos produtores da região de conceberem vinhos modernos e competitivos, facilitando a entrada em muitos mercados internacionais. No entanto, a consistência na sua qualidade tem permitido o seu crescimento sustentado.
Não obstante, no global, a imagem da região tem vindo a disseminar-se e a afirmar-se pela qualidade e consistência dos seus produtos. É da minha opinião que o programa em curso de valorização de um dos seus activos mais importantes – a casta Fernão Pires – irá permitir gerar mais um elemento diferenciador que fortalecerá mais a marca Tejo e naturalmente dinamizará ainda mais a região.
Miguel de Jesus