Este ano fomos todos, pessoal e profissionalmente, surpreendidos por uma pandemia que obrigou a mudanças estruturais e organizacionais. Em primeiro lugar assistimos a uma grande alteração na Comunicação, e na sua Digitalização. As empresas viram-se obrigadas a adotar medidas para evitar o contágio entre colaboradores, fornecedores e clientes, inclusive a adotar o teletrabalho.
Em segundo lugar assistimos, igualmente, a uma nova atitude perante a Ciência, Medicina e Equipamentos de Proteção Individual (EPI). A causa da pandemia era uma virose, rapidamente se iniciou a investigação para o fabrico de vacinas, assim como as empresas se adaptaram para produzir EPI, que praticamente se esgotaram no mercado mundial.
Por último fomos confrontados com um fenómeno sociopolítico de grande escala. A pandemia juntou os media, médicos, cientistas e a voz ativa da política de governantes e ativistas.
Com 33 anos de experiência no mercado e de atividade ininterrupta já assistimos a várias crises financeiras e, assumidamente, esta foi a que mais impacto teve no resultado das empresas a nível mundial, e para a qual todos fazemos parte da solução.
Nas empresas do Grupo HM Consultores, adaptámos- nos aos novos hábitos e necessidades dos clientes e do mercado. Somos reconhecidos pelo ADN inovador e pela tradição no apoio à economia. Ser adaptável e flexível é cultural e faz parte dos valores e da cultura da HM e os nossos resultados neste ano são prova cabal disso.
Não somos entidade financeira, nem órgão de gestão dos incentivos, mas trabalhamos assiduamente com estas entidades por forma a captarmos as melhores soluções de financiamento, encontrando conjuntamente os mais adequados apoios financeiros ao investimento. Temos tido também uma cooperação muito estreita com a atividade de M&A, apesar de a pandemia ter desacelerado as negociações, devido ao isolamento social.
O novo plano de recuperação e resiliência português, com um envelope financeiro de 13 mil milhões de euros, é uma enorme desilusão , pois não só não ajuda devidamente as empresas a manterem-se abertas , preservando empregos (o contrário custará mais subsídios de desemprego) , como também pretende distribuir o investimento público de forma altamente centralizada.
Esperamos que 2021 nos presenteie com alterações significativas nas políticas de gestão de Fundos Europeus, ajustadas às necessidades de investimento dos empresários portugueses à sua dimensão e às atividades económicas.
Da nossa parte continuaremos a trabalhar afincadamente para garantir as melhores soluções aos nossos clientes e parceiros